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 Síndroma pré-menstrual. A menstruação tem as suas regras

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MensagemAssunto: Síndroma pré-menstrual. A menstruação tem as suas regras   Síndroma pré-menstrual. A menstruação tem as suas regras Icon_minitimeSáb Abr 10, 2010 1:49 pm

Calcula-se que cerca de 25 por cento das mulheres sofre sintomas pré-menstruais de moderados a intensos.


A síndrome pré-menstrual (SPM) é uma entidade composta por um grupo de sinais somáticos (afectam o corpo), cognitivos e afectivos (comprometem a psique). A sua característica mais importante é que os sintomas se apresentam somente durante a segunda metade do ciclo, entre uma semana e dez dias antes que surja a menstruação. O ciclo menstrual divide-se em duas fases: a primeira, chamada fase folicular, que vai desde o primeiro dia da menstruação até ao dia da ovulação – em que se segrega principalmente uma hormona chamada estrógeno e durante a qual o folículo vai crescendo até que se produz a ovulação; e a segunda – ou fase lútea – que se prolonga desde a ovulação até à nova menstruação, na qual se segrega a hormona progesterona. Ciclicamente, durante o decorrer desta segunda etapa manifestam-se os sintomas da SPM, que desaparecem no início da nova menstruação. As primeiras referências históricas sobre este problema datam da época de Hipócrates, embora somente na última década se lhe tenha atribuído uma certa importância. Lamentavelmente, ainda não se dispõe de suficiente informação científica que ajude a explicar a sua verdadeira origem. Embora não apareçam constantemente em todos os ciclos menstruais, na literatura médica estão descritos mais de cento e cinquenta sintomas relacionados com o SPM, que podem apresentar-se de forma ligeira ou tão intensamente que interfiram com a vida normal da mulher.


Os sintomas

Os sintomas mais frequentes do SPM são a ansiedade (quase 70 por cento das mulheres refere-se a ela) e a retenção hídrica, mas também descreveram perda do desejo sexual, falta de concentração, aumento da conversação emocional (que pode motivar discussões frequentes dentro da família), menor paciência no tratamento das crianças, e dificuldades no trabalho, entre outros. Nesta altura, provavelmente qualquer mulher vai sentir-se identificada. No entanto, é importante ter em atenção que os sintomas pré-menstruais normais – que ocorrem em quase 90 por cento das mulheres – podem incluir alguns dos acima mencionados. Mas atenção, a diferença entre ambas situações é que no SPM são muito mais severas e têm um impacto negativo na vida da pessoa. Também é necessário distinguir o SPM da desordem disfórica (sensação de mal-estar) pré-menstrual, considerada pela Associação Americana de Psiquiatria como uma forma severa de SPM.

Porque se produz

Apesar das numerosas investigações que se efectuaram, ainda não foi possível estabelecer com precisão a causa do SPM. Assim, alguns investigadores sugeriram que poderia dever-se a uma desordem fisiológica, enquanto que outros crêem que tem fundamentos psicológicos. Dado que em muitos casos esse síndroma se caracteriza pela ansiedade e por problemas anímicos, investigou-se a possibilidade de que possa ser produzido pela alteração de certas hormonas e neuro-transmissores do sistema nervoso central, como a serotonina e a noradrenalina. Outra das causas prováveis seria a diminuição dos opióides endógenos, umas substâncias que modulam a conduta, o humor, o apetite e o sono. A deficiência de certos minerais como o magnésio, o zinco e o cobre, ou o excesso de cálcio, também poderiam ser factores desencadeantes. Ao mesmo tempo, devido ao aumento de aparição dos sintomas, ao princípio pensou-se que a causa poderia ser a deficiência de progesterona, e também já se relacionou com alterações dos estrógenos e da prolactina, assim como com o déficit de certas vitaminas, como a B6 e a E.

Um diagnóstico correcto

O diagnóstico do SPM costuma demorar algum tempo, já que tanto a frequência como a intensidade dos fenómenos varia de mulher para mulher. Habitualmente, baseia-se na descrição dos sinais por parte da mulher que vai ao consultório, preocupada pelo mal-estar físico e psíquico que sente. Alguns profissionais costumam utilizar um questionário onde registam os sintomas, o momento em que surgiram e o seu grau de intensidade. Desse modo, podem efectuar um acompanhamento que conduza ao diagnóstico. Em alguns casos, também podem reque-rer-se estudos complementares para descartar outras patologias.

O que fazer?

Devido à multiplicidade de sintomas e a que não se conhece a verdadeira origem do SPM, não é possível contar com um tratamento específico, pelo que as terapias têm vindo a variar ao longo do tempo. Actualmente, o manejo desse problema baseia-se em algumas medidas higiénicas e dietéticas (tratamento conservador), e, se for necessário, também o tratamento medicamentoso. Dentro do tratamento conservador, é importante considerar o suporte emocional e a informação que a mulher deve receber, assim como a modificação de certas condutas e hábitos que contribuam para reduzir o stress. O descanso nocturno adequado é fundamental, e as técnicas de relaxamento e respiração também são muito úteis. No respeitante à actividade física, está provado que as mulheres que a realizam de forma regular tendem a sofrer menos sintomas. Quanto à alimentação, convém seguir uma dieta equilibrada que inclua vegetais de folha verde, leguminosas e cereais, e que limite o consumo de sal, açúcar refinado, gorduras saturadas, bebidas alcoólicas e alimentos ou substâncias esti-mulantes, como o café, o chá, o chocolate e o tabaco.

Tratamentos à medida

O tratamento medicamentoso é controverso e somente se reserva para aqueles casos que não responderam ao tratamento conservador. A escolha do medicamento adequado é totalmente personalizada, e para isso têm-se em atenção os sintomas preponderantes que a mulher manifesta na consulta. Dessa maneira, identificam-se os sintomas principais e escolhe-se a medicação apropriada. As alternativas farmacêuticas incluem: anticonceptivos hormonais, progesterona, diuréticos, ansiolíticos e antidepressivos, entre outros. O tratamento cirúrgico, que consiste na extirpação dos ovários (ooforectomia), é uma opção para as mulheres que sofrem SPM severo e incapacitante e que, obviamente, não desejam conservar a sua ferti-lidade, mas não é um recurso frequente e deve ser evitado sempre. Em muitos casos, pode ser necessário considerar o apoio psicológico ou psiquiátrico.

Por uma vida mais saudável

Como dissemos, o SPM é uma entidade multifactorial cuja causa ainda não está estabelecida, pelo que não é possível estabelecer uma modalidade terapêutica uniforme para todos os casos. Dado que o stress agrava o quadro, a modificação de algumas regras simples relacionadas com o estilo de vida quotidia- no – alimentação, actividade física, descanso – contribui notavelmente para a redução dos sintomas. E tudo isso ajuda também a melhorar a qualidade de vida, tornando-a mais saudável, o que não é pouco. Não lhe parece?

Sintomas afectivos e cognitivos mais frequentes

Depressão
Tristeza
Alteração da libido (desejo sexual)
Ansiedade
Irritabilidade
Diminuição da motivação
Falta de concentração
Isolamento
Desejos exagerados de comer, especialmente alimentos com alto conteúdo de hidratos de carbono
Angústia
Agressividade
Irritação
Insónia
Alterações de humor
Ataque de pânico
Sintoma físicos

Distensão abdominal
Acne
Edemas (retenção de líquidos)
Dor mamária
Obstipação
Cefaleia
Dores musculares
Aumento de peso
Fadiga
O diagnóstico

Devido à grande quantidade de sintomas e a que nenhum deles é específico para o SPM, o diagnóstico efectua-se sobre a base de diversos critérios:

Os sintomas devem apresentar-se com um padrão temporal especial: aparecem durante a fase lútea do ciclo, depois da ovulação, e desaparecem na fase folicular (ao início da nova menstruação).
O aparecimento dos sintomas deverá documentar-se durante vários ciclos menstruais.
Deverão excluir-se outras desordens ou doenças, tanto fisiológicas como psíquicas. -Os sintomas devem ser reiterados e, o suficientemente severos para interferir na vida social e laboral da mulher.

Fonte: Sapo Familia
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